domingo, 27 de febrero de 2011

Novos projetos culturais de Jo Takahashi

Ex-administrador cultural da Fundação Japão fala sobre seu blog e sua produtora independente
Clique aqui e confira o blog Jojoscope
Jo Takahashi, 57 anos, é arquiteto por formação e agitador cultural por vocação. Durante os 25 anos em que atuou como diretor de cultura e artes da Fundação Japão, esteve à frente de grandes projetos, como a curadoria da Semana da Cultura Japonesa em 2008, que envolveu 400 atividades e cerca de 3 mil artistas. A partir do fim de 2010, Jo passou a ser consultor da fundação e a focar sua energia em projetos próprios: uma produtora cultural independente e um blog.
O blog “Jojoscope” reflete a nova fase do produtor cultural. O site aborda, com um toque opinativo, os mais diferentes aspectos da cultura japonesa, desde música e cinema até gastronomia. “Com a nova proposta junto à Fundação Japão, passei a adotar uma postura mais pessoal. (…) Posso emitir opiniões e fazer comentários, mas sempre com base e foco nas ações que desenvolvi ao longo destas décadas na instituição”, explica.
A produtora “Dô Cultural”, por sua vez, carrega todo o conhecimento obtido na Fundação Japão. Seu objetivo é não apenas difundir a cultura japonesa no Brasil, mas também divulgar a cultura brasileira no Japão. Em entrevista à Made in Japan, Jo Takahashi falou sobre seus novos projetos.
Entrevista - Jo Takahashi
Como surgiu a ideia de criar o blog Jojoscope?
Enquanto diretor de cultura e artes da Fundação Japão eu era conhecido como “Jo da Fundação”. Há algum tempo isso começou a incomodar porque eu sempre adotei uma postura corporativa e institucional. Muitas vezes, quando falamos de artes e mesmo de cultura, que são temas que exigem uma avaliação subjetiva e pessoal, é difícil comentarmos na primeira pessoal do plural, pois as interpretações muitas vezes são minhas.
Determinados assuntos, eu não podia comentar em público, como por exemplo, preferências de restaurantes ou dos trabalhos de determinados artistas, porque eu carregava uma função pública de grande responsabilidade.
Agora, com a nova proposta que formulamos junto à Fundação Japão, passei a adotar uma postura mais pessoal e, como consultor de arte e cultura, iniciei o compartilhamento da experiência com o público e outras instituições. Criei uma produtora de arte e cultura dedicada à conexão Brasil-Japão, e inicio a partir deste semestre diversos projetos que normalmente não caberiam no formato da Fundação Japão. Além disso, passo a realizar um novo segmento, que dentro da Fundação Japão não era a prioridade: divulgar a cultura brasileira no Japão.
A blogosfera me pareceu interessante como uma primeira iniciativa de comunicação com o público, já dentro deste formato mais pessoal. Posso emitir opiniões e fazer comentários pessoais, mas sempre com base e foco nas ações que desenvolvi ao longo destas décadas de dedicação à Fundação Japão.
O que significa o nome do blog, Jojoscope?
Scope é uma lente de projeção. No cinema, ele é usado para ampliar o campo de visão, como no Cinemascope, ou seja, ter uma visão panorâmica. Mas scope pode sugerir também um microscópio, para enxergar detalhes e analisar seu conteúdo. Pode também sugerir um telescópio, para enxergar coisas ao longe, que no caso do blog são as tendências, que podem ditar o gosto na moda, na gastronomia, nas artes. Essa é a proposta do Jojoscope: por meio de uma visão pessoal, olhar a cultura e as artes na conexão Brasil-Japão, ora com amplitude, ora com visão analítica, ora com visão sonhadora.
Além de estar engajado na produção de um blog, o senhor mantém contas bastante ativas no Facebook e no Twitter. Na sua opinião, qual é o papel das ferramentas virtuais para divulgar a cultura japonesa hoje, no Brasil?
A internet é, hoje, nosso campo de trabalho, e quero criar uma plataforma de ação quase totalmente fundamentada na internet. Afinal, estaremos trabalhando com desenvolvimento de conteúdo e minha proposta de ação daqui para frente é poder compartilhar o que aprendi e apreendi nas duas décadas e meia na Fundação Japão, de uma maneira mais ágil e sintonizada com os novos tempos.
As ferramentais virtuais são nossos instrumentos atuais, como foram um dia o telefone ou o fax. Quero usar essas ferramentas nas duas línguas: o português e o japonês, para poder atingir o público alvo com o qual quero interagir.
De 25 anos para cá, o tempo em que esteve à frente da administração cultural da Fundação Japão, o que mudou na percepção dos brasileiros em relação à cultura japonesa?
Tivemos uma compreensão mais clara do mercado de intercâmbio cultural. Houve uma grande aceitação da cultura japonesa no Brasil e não foi devido somente à permanência dos imigrantes japoneses. Os brasileiros estão sabendo apreciar e consumir uma cultura mais dinâmica do que aquela trazida pelos imigrantes.
Um exemplo é a gastronomia, que hoje é um mercado em efervescência. Neste segmento, o que se consome de culinária japonesa vai muito além dos padrões trazidos pelos imigrantes. O brasileiro, curioso que é por natureza, descobre tendências, cria, renova antigos padrões.
A cultura pop é outro segmento importante no intercâmbio Brasil Japão. Aqui, também, não é devido aos imigrantes, mas fruto de uma tendência que atinge jovens, formadores de um consumo popular de cultura.
Na sua opinião, quais são os lugares que se relacionam à cultura japonesa mais interessantes de visitar no Brasil?
Em termos de arquitetura, eu recomendo o Memorial da Imigração Japonesa, que foi construído na Pampulha, em Belo Horizonte. O projeto é dos arquitetos Gustavo Penna e Marisa Machado Coelho, e a concepção artística é de Paulo Pederneiras, diretor artístico do Grupo Corpo de dança contemporânea.
A concepção se deu a partir de um conceito de celebração da amizade entre o Japão e os mineiros. O Memorial é composto por uma ponte suspensa sobre um lago, simbolizando os dois países distantes por um oceano, porém ligados por ideias e ideais. Ao centro, o pavilhão de exposição. O visitante fará um percurso que compreende uma partida do Japão, simbolizado por cerejeiras, até a chegada à Minas dos ipês brancos. O conjunto todo tem uma leitura muito sofisticada da cultura e da estética japonesa, muito longe dos clichês, como os portais torii, lanterninhas e detalhes de gosto duvidoso que costumam enfeitar as iniciativas da comunidade nipobrasileira.
O Parque do Japão em Maringá é outro destaque importante. Ainda em construção, tem tudo para ser o maior centro de cultura japonesa no Brasil. Com uma administraçáo dinâmica e profissional, o Parque do Japão é uma OSCIP, organização social que atualmente recebe recursos administrativos da Prefeitura da cidade de Maringá mas ruma para a autonomia em dois anos. É um modelo interessante de gestão.
E quais são os artistas brasileiros que preservam a cultura japonesa no Brasil e nutrem sua admiração?
Na música, podemos destacar o trio de Shakuhachi Shen Ribeiro, Danilo Tomic (presidente da Associação de Música Tradicional Japonesa) e Matheus Ferreira, que atuam com muito dinamismo na difusão da música tradicional japonesa.
O violonista Camilo Carrara é outro destaque, pois divulga a música infantil e folclórica japonesa pelo Brasil todo. O Grupo Mawaca, de música étnica, é outro destaque; há doze anos divulgando a música folclórica japonesa em formatos inusitados. Lica Cecato, que é uma cantora carioca, canta em japonês e faz maravilhosas intepretações de poemas clássicos japoneses. Incrivelmente, todos são não-descendentes e estão fora do circuito da comunidade japonesa.
Artistas que foram contemplados com apoios da Fundação Japão são um primor de fidelidade e retorno nas ações de divulgação da cultura japonesa: Ângela Nagai (na dança e especialmente no teatro Nô), Leticia Sekito (em dança contemporânea), Rachel Rosalen (em arte e tecnologia).
Fale um pouco sobre a produtora independente Dô Cultural. Por que decidiu começar esse empreendimento? Qual é o objetivo?
Creio que seja a primeira produtora cultural totalmente voltada para desenvolver projetos na conexão Brasil-Japão, em um universo fora do contexto da comunidade nipobrasileira.
A proposta da Dô Cultural é investir em projetos de cultura e arte com sustentação, aplicando as leis de incentivo. A equação se resume em 3P ao quadrado: Parceria Público Privado em Projetos Processos e Produtos. Aplicar uma administração dinâmica de configuração de projetos culturais, convidando expectativas dos setor público como consulados e instituições culturais, com as possibilidades de investimento das empresas privadas que se sintonizem com suas linhas de negócios. E atuar na formatação de projetos e produtos que possam trazer um retorno cultural e formar um patrimônio de conhecimento e informação que possa ser compartilhado para o enriquecimento de nossas culturas.
O objetivo é difundir a cultura japonesa no Brasil e a brasileira no Japão, com um padrão de qualidade que interesse aos formadores de opinião, e consolidar plataformas culturais de alto nível.

jueves, 24 de febrero de 2011

Exposición: “Trazos del tiempo, trazos de palabras”,

El Centro Cultural e Informativo de la Embajada del Japón tiene el agrado de dirigirse a Uds. A fin acercarles información sobre el próximo ciclo de conferencias, demostraciones y talleres, a realizarse en el marco de la exposición: “Trazos del tiempo, trazos de palabras”, durante el mes marzo de 2011.
La Argentina recibirá por primera vez a la calígrafa Tsubasa Kimura, a la Dra. Fuyubi Nakamura y al Prof. Chihiro Minato, que disertarán sobre la escritura de Japón y realizarán demostraciones y un taller práctico de caligrafía, con el objetivo de acercar aún más la cultura japonesa al público argentino.
La exposición de los artistas mencionados podrá visitarse en La Casa de la Cultural, del Fondo Nacional de las Artes, Rufino de Elizalde 2831, C.A.B.A., desde el 1 al 30 de marzo del corriente año.

Programa de conferencias, demostraciones y talleres.
2 de marzo. Demostración de caligrafía: La caligrafía como forma de expresión , en el Centro Cultural e Informativo de la Embajada del Japón, de 18 a 20hs. Actividad gratuita con inscripción previa.
5 de marzo. Taller práctico: La caligrafía como forma de expresión, en el Museo Nacional de Arte Oriental de 14:30-16 (principiantes) y 18-20 (intermedios-avanzados). Actividad arancelada con inscripción previa.
11 de marzo. Conferencia: ¿Qué es la caligrafía? Un enfoque antropológico sociocultural, en el Centro Cultural e Informativo de la Embajada del Japón, de 18 a 20hs. Actividad gratuita con inscripción previa.
16 de marzo. Conferencia: La escritura y la tipografía en Japón, en el Centro Cultural e Informativo de la Embajada del Japón, de 18 a 20hs. Actividad gratuita con inscripción previa.
19 de marzo. Taller: La escritura en el arte: apreciación de la colección del Museo Nacional de Arte Oriental, en el Museo Nacional de Arte Oriental, de 14:30 a 16:30. Actividad gratuita con inscripción previa.

Inscripción:
Centro Cultural e informativo de la Embajada del Japón: centro-info@japan.org.ar , tel. 4816-3111/1609
Museo Nacional de Arte Oriental: mnao@mnao.gov.ar ; tel: 4801-5988.
Para mayor información pueden consultar el programa adjunto. O bien, visitar: http://mnaobuenosaires.blogspot.com/

lunes, 21 de febrero de 2011

Instituto Confucio PUCP

Rector se reúne con profesores chinos capacitadoes en el Instituto Caonfucio

Lunes, 21 de febrero del 2011 |
“Es un placer conocer la cultura peruana. Gracias por todo a la Universidad Católica”, dijo en correcto español la profesora de origen chino, Liu Yao. Ella, como sus compañeros, se preparó durante un año en el Instituto Confucio PUCP gracias a un programa de intercambio promovido por nuestra Universidad y la sede central de los Institutos Confucio, ubicada en Beijing.

La reunión se desarrolló en el Rectorado y contó, además, con la presencia de Rubén Tang y Wang Zheng, director y subdirector del Instituto Confucio PUCP, respectivamente. Durante la cita, de una hora, las autoridades intercambiaron sus experiencias con los alumnos y les entregaron un pequeño presente. El objetivo de la cita fue concluir esta primera etapa de intercambios de docentes y alumnos de distintas universidades de China y la PUCP.

A propósito, el doctor Rubio, afirmó: “La Universidad está intensificando sus vínculos internacionales, y Asia es un continente de desarrollo muy importante para nosotros. Venimos trabajando mucho en eso hace un par de años y el Instituto ha superadotodas nuestras expectativas". Por su parte, el director del Instituto Confucio, Rubén Tang, indicó que este programa de intercambio con profesores asiáticos busca “llenar el vacío que existe en los países iberoamericanos de profesores chinos” y rescató que el programa es una expresión más de la creciente y fuerte relación que se está construyendo entre Perú y China. Finalmente, el profesor Tang dijo que ahora se encuentran en evaluación de rendimiento para seleccionar a algunos docentes chinos que pueden quedarse a enseñar su idioma en nuestro país.


Datos
• Los 18 profesores de lengua china que estuvieron de visita en la PUCP provienen de distintas universidades de China como Peking University, Shandong University, Shanghai International Studies University, entre otros.
• Durante su estadía en Perú visitarón además ciudades como Cuzco, Iquitos, Nazca, Puno, entre otras

domingo, 20 de febrero de 2011

Sabadão Musical: Ryota Komatsu e o novo tango

Capa do CD Tangologue, lançamento Sony Music
Fazem exatos seis anos que Ryota Komatsu esteve por aqui, apresentando seu tango no SESC Vila Mariana. Foi considerado uma espécie de sucessor de Astor Piazzolla, pela sua fluência no bandoneon, e também em suas composições que retratam o universo portenho.

sábado, 12 de febrero de 2011

ASOCIACIÓN LATINOAMERICANA DE ESTUDIOS DE ASIA Y ÁFRICA

ASOCIACIÓN LATINOAMERICANA DE ESTUDIOS DE ASIA Y ÁFRICA(ALADA)


XIII CONGRESO INTERACIONAL

Bogotá, Colombia

BOLETIN DEL 2 DE FEBRERO DE 2011


Estimados colegas especialistas en los estudios de Asia y África:

Los invitamos a participar en el Congreso Internacional de ALADAA, previsto para los días 23 a 25 de marzo próximo, en Bogotá. La fecha límite para el envío de ponencias, a los correos aladaa@colmex.mx o a aladaa.2011@gmail.com, vence el 16 de febrero. Se trata de una síntesis de 200 palabras del documento a presentar. Antes del 25 recibirán las confirmaciones; el plazo para el envío de los textos completos es el 15 de marzo. Estos últimos son documentos de 25 páginas, arial 12 y 1.5 de espacio interlinear; la extensión toma en cuenta que el tiempo de exposición para cada ponente es de 20’.

Como ya saben ustedes, el Congreso tiene como reflexión central El Nuevo Sur. Teorías y Prácticas de Asia, África y América Latina en el Siglo XXI. Ello significa que transcurrida la primera década del presente siglo, el intercambio global plantea un panorama que cesa de ser unipolar para constituir una realidad multipolar. En este sistema, la división clásica de los países entre centro-periferia parece obsoleta, dado el poder económico y político de las potencias emergentes. Los nuevos actores determinantes del sistema representan ahora modelos que incitan un desarrollo regional, social y cultural, sentando un precedente sobre la posibilidad de que los países “periféricos” tengan un rol dinámico en la renovación del orden mundial, al tiempo que replantean las teorías que legitimaron las estructuras sociales y políticas anteriores. Estos aspectos constituyen un punto de inflexión en la percepción del Sur, cuyos países pasaron de ser político-aceptantes a político-creadores y, en cierta medida, proponentes. Este cambio es esencial para la defensa de los intereses no sólo de los países en sí, sino del Sur como tal, con el fin de posicionar su papel político, económico y cultural. En este sentido, es necesario concertar escenarios que potencialicen acercamientos y permitan la visibilidad y capacidad negociadora del Sur Global. Dado el carácter pluridisciplinar de los estudios afroasiáticos y de América Latina la organización del Congreso acogerá aquellas propuestas y trabajos que, de igual modo, sean ilustrativos de los estudios de las áreas geográficas en consideración.

El desarrollo del Congreso será de la siguiente forma: inauguración y sesiones del miércoles 23 y jueves 24, hasta el medio día, en la Universidad Externado; la tarde del jueves en varias universidades de Bogotá que tienen programas en asuntos internacionales, y el 25 en la Universidad Javeriana. Están contempladas conferencias magistrales y discusiones especializadas, éstas últimas con 3 ponentes, un moderador y un comentarista.

Para las personas que llegan desde fuera de Bogotá, pronto estaremos ampliando la información hotelera. Los hoteles recomendados están ubicados en el centro de la ciudad, cerca de los lugares en que transcurrirá el Congreso. Tenemos especial interés en que los visitantes se alojen en grupos, con el fin de facilitar transportarlos a algunos de los lugares de las sesiones y por razones de seguridad. No es recomendable alojarse lejos y solos.

Asimismo, estaremos enviando la información sobre la forma de inscribirse. Los participantes inscritos (US$20 para estudiantes y ponentes, US$60 para particulares) tienen derecho a la carpeta con el programa y el certificado de participación. Los demás serán participantes asistentes.

Los anfitriones del Congreso han hecho esfuerzos para costear parte del viaje de la secretaría general de ALADAA. Otros apoyos del gobierno colombiano fueron imposibles de obtener. Sin embargo, el Centro de Estudios de Asia y África ha gestionado un apoyo de la Fundación Japón para los ponentes con trabajos relacionados con ese país. Los interesados por favor contactarse con el doctor Amaury García, a través del correo aladaa@colmex.mx

Las personas que requieran carta de invitación para tramitar su visa, por favor enviar su solicitud a la brevedad posible a piogarcia02@yahoo.com

Adjuntamos la siguiente información: listado de ponencias y mesas propuestas y un archivo pdf explicativo de las normas sobre visas para el ingreso a Colombia.

Atentamente,

Equipo ALADAA- Colombia

jueves, 10 de febrero de 2011

Beca de perfeccionamiento

El Centro Cultural e Informativo hace saber que se encuentra abierta la inscripcion para la Beca de Perfeccionamiento Docente y la Beca para Estudiantes Avanzados de Lengua Japonesa. Para mayor información sugerimos ingresar a la pagina web de la Embajada: www.ar.emb-japan.go.jp o bien comunicarse a los siguientes telefonos: 011-4816-3111/4508 int 18 en el horario de 9.30 a 13.00hs.