Depois de uma trajetória de solos, a diretora Letícia Sekito assina coreografia para um trio.
O espetáculo é inspirado nas gravuras japonesas antigas Ukiyo-ê
e discute a relação entre sensualidade e erotismo no corpo.
Estreia dia 5 de julho - 3 apresentações no Tuca
Dias 14, 15 e 16 de julho na Galeria Olido
Espetáculos Gratuitos
Flutuante é o novo projeto da companhia de dança homônima. Depois de uma trajetória de solos, a diretora Letícia Sekito assina esta coreografia para um trio, em que divide a cena com Priscila Jorge e Alex Ratton. A estreia acontece no dia 5 de julho, na Sala de ensaio do TUCA.
O espetáculo aborda e discute a relação entre sensualidade e erotismo no corpo. Ele procura aproximar a experiência do erotismo e do prazer ao público através da sensação de que podemos flutuar e usufruir de pequenos-grandes prazeres no nosso dia a dia.
A nova produção se inspira nas gravuras antigas japonesas, chamadas “Ukiyo-ê”, que retratam o universo idílico e fantasioso do “Mundo Flutuante”, do período histórico Edo (1603-1868). Além de ter tem como referências filmes que se conectam com o tema, como “Utamaru e suas 5 mulheres”, “Duplo suicídio em Amijima”, “O livro de cabeceira”, “Amor à flor da pele”, “Exótica”, entre outros.
A composição coreográfica é composta por quadros-cenas, que sugerem situações de relações íntimas de forma sutil e delicada, ampliando a noção do que pode ser sensual e/ou erótico no momento de encontro entre corpos, pessoas e paisagens.
Flutuante foi contemplado pelo 9º Edital do Programa Municipal de Fomento à Dança da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. A montagem do espetáculo tem caráter intimista e é direcionada para platéias com um número pequeno de pessoas, seguindo a proposta estética que vem sendo trabalhada pela Companhia Flutuante.
Acompanhe em Jojoscope, o processo de criação e novidades sobre este projeto a partir de 1 de Julho.
SERVIÇO
Flutuante
Temporada no TUCA
Estreia dia 5 de julho
Data: de 05 a 07 de julho
Horário: 20 horas
Local: Sala de ensaio do TUCA (3° andar) - Rua: Monte Alegre, 1024, Perdizes
Capacidade: 30 lugares
Classificação etária: 15 anos
Duração: 60 minutos
Espetáculo gratuito
Bilheteria abre 1 hora antes do espetáculo
Não será permitida a entrada do público após o início do espetáculo.
Após a estreia, no dia 05 de julho, haverá bate-papo com Marcela Canizo e lançamento do Making of de Cynthia Domenico.
Temporada na Galeria Olido
Data: de 14 a 17/07
Horário: de quinta a sábado 20h, domingo 19h
Local: Sala Paissandu - Avenida São João, 473, Centro
Capacidade: 30 lugares
Classificação etária: 15 anos
Duração: 60 minutos
Espetáculo gratuito
Bilheteria abre 1 hora antes do espetáculo
Não será permitida a entrada do público após o início do espetáculo.
Classificação etária: 15 anos
Duração: 60 minutos
Não será permitida a entrada do público após o início do espetáculo.
“Projeto contemplado pelo 9º Edital do Programa Municipal de Fomento à Dança”
Ficha Técnica
Projeto da Companhia Flutuante
Concepção e direção: Leticia Sekito
Performance: Alex Ratton, Leticia Sekito, Priscila Jorge
Cenografia: Suiá Burger Ferlauto
Figurino: Fernanda Yamamoto
Iluminação: Ligia Chaim
Trilha sonora ao vivo: Sandra Ximenez
Preparação Corporal: Alex Ratton, Ivan Marcos Okuyama Sensei, Leticia Sekito
Orientação teórica e consultoria cinematográfica: Marcela Canizo
Produção: Independente Produção e Arte / Vanessa Lopes
Assistente de produção: Maíra Silvestre
Fotos: Inês Corrêa
Making of: Cynthia Domenico/soma realizações
Identidade visual e design gráfico: Paula Viana
Apoio Cultural: Cantina e Pizzaria da Conchetta, Casa de Franciscos, Lado B Digital Filmes, LCM Bolas e Sala Crisantempo.
Agradecimentos: Ana Salles, Artistas da Flow On - mostra virtual de video, Caio Costa, Centro de Estudos Orientais, Jo Takahashi, José João Coelho Barbosa, Nirvana Marinho/Acervo Mariposa, Núcleo de Fomento à Dança, Mônica Siedler, Peti Costa, Roberto Freitas, Rogério Ortiz, Rosa Hércoles, Simona Mariotto e Solução Web.
Companhia Flutuante - www.companhiaflutuante.com
Criada e dirigida pela artista de dança contemporânea Letícia Sekito, de São Paulo – capital, a companhia desenvolve criações coreográficas, performances, vídeos-arte e ateliês de criação em dança contemporânea e encontros de improvisação/jam sessions. Há um interesse artístico em desenvolver trabalhos que envolvam a relação entre corpo e cultura, identidade e hibridismo cultural, como podemos ver na trilogia para solo composta por: "Disseram que eu era japonesa" (CCBB-2004), "E Eu disse:" (Rumos Dança Itaú Cultural 2007) e “O Japão está aqui?” (Exposição Tokyogaqui 2008), na performance “Experimento Portátil – uma ação sob encomenda” (2007/09) e “Instantâneo (2006/10). Recebeu prêmios brasileiros como Bolsa Rede Stagium 97, Proac 2006 e 2009, Rumos Dança Itaú Cultural 2006/07, Funarte Dança 2009 e Fomento Dança 2010. Companhia convidada da Bienal internacional do Porto Santo de 2011/Portugal. Entre 2004 e 2009, também recebeu apoio cultural da Fundação Japão/São Paulo para dar continuidade ao seu processo artístico.
Ela é flutuante porque:
é uma companhia que não possui um corpo de artistas estável, somente Letícia Sekito permanece em todas as suas ações, seja como diretora, coreógrafa e/ou dançarina, e, conforme o perfil do projeto incorpora diferentes artistas e colaboradores, como o dançarino, ator e diretor Alex Ratton, a atriz e performer Priscila Jorge, a cantora e compositora Sandra Ximenez, o sonoplasta Jorge Peña, a iluminadora Ligia Chaim, a artista e produtora Cynthia Domenico, a cenógrafa e bailiarina Suiá Burger Ferlautto, os fotógrafos Gil Grossi e Inês Correa, a video artista Kika Nicolela, a produtora Vanessa Lopes, a pesquisadora Marcela Canizo e o professor de Aikidô Ivan Marcos Okuyama;
é uma companhia independente que fica sujeita as flutuações do mercado econômico-financeiro;
é uma companhia que se interessa pelo hibridismo cultural, se inspira em elementos estéticos japoneses e no “Mundo Flutuante”, onde o corpo, o prazer, a fruição do momento e a imaginação ocupam um espaço significativo nas suas reflexões e produções artísticas.
Fuente: Do cultural