Ryôji Noda, um leitor do Brasil
Atenção! O artigo não pode ser utilizado total ou parcialmente sem o expresso
consentimento do autor. A FJSP não detém os direitos sobre a obra, que pode
ser protegida por direitos autorais.
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Eliza Atsuko Tashiro Perez é docente-pesquisadora da Universidade de São Paulo
desde 2007, e está vinculada ao Curso de Letras da Faculdade de Filosofia,
Letras e Ciências Humanas – FFLCH. Iniciou a carreira acadêmica em 1992
quando ingressou na Faculdade de Ciências e Letras, da Unesp, Campus de Assis.
Doutora em Linguística, realiza pesquisas em Historiografia de
Linguística japonesa analisando as formas de descrição da língua japonesa
principalmente da chamada documentação missionária cristã. Recentemente
tem ampliado seu material de investigação para os escritos dos
imigrantes japoneses, mas ainda assim seu estudo foca em questões de língua.
desde 2007, e está vinculada ao Curso de Letras da Faculdade de Filosofia,
Letras e Ciências Humanas – FFLCH. Iniciou a carreira acadêmica em 1992
quando ingressou na Faculdade de Ciências e Letras, da Unesp, Campus de Assis.
Doutora em Linguística, realiza pesquisas em Historiografia de
Linguística japonesa analisando as formas de descrição da língua japonesa
principalmente da chamada documentação missionária cristã. Recentemente
tem ampliado seu material de investigação para os escritos dos
imigrantes japoneses, mas ainda assim seu estudo foca em questões de língua.
RESUMO:
Intérprete, diplomata e autor do conhecido Nippo Jiten ou Dicionário Japonês-Português
(1963 e 1966), Ryôji Noda (1875-1968) doou o seu acervo pessoal ao Instituto de Comércio
da então Escola Superior de Comércio de Kobe, uma das instituições que formariam a
Universidade de Kobe em 1949. Os títulos doados por Noda somados aos que também
foram doados por Hachirô Fukuhara (1874-1943) e Ikutarô Aoyagi (1867-1943 ou 1944)
, constituíram a Nanbei Bunko (ou, Biblioteca sobre a América do Sul) em 1938.
O acervo reúne obras em línguas ocidentais, a maioria em português. Este artig
o é uma tentativa de interpretar Ryôji Noda como leitor do Brasil através da análise
das obras sobre o país por ele adquiridas e doadas à Universidade de Kobe. Da lista
de títulos doados por Noda, foi organizada uma classificação por assuntos, de modo
a encontrar os caminhos pelos quais se podem identificar os seus temas de interesse
acerca das ‘coisas’ do Brasil. Tecemos breves comentários sobre os títulos que
englobamos nas áreas de: i) direito e relações internacionais, incluindo ciência
política e diplomacia; ii) administração e economia; iii) geografia e história; iiii)
relatos de viagem; e iiiii) literatura. Um motivo por que Ryôji Noda ‘colecionou’
considerável número de livros de literatura se deve ao fato de ter sido ele
próprio um literato, tendo publicado coletâneas de poemas tanka e haiku, além de
ter traduzido poemas latino-americanos.
(1963 e 1966), Ryôji Noda (1875-1968) doou o seu acervo pessoal ao Instituto de Comércio
da então Escola Superior de Comércio de Kobe, uma das instituições que formariam a
Universidade de Kobe em 1949. Os títulos doados por Noda somados aos que também
foram doados por Hachirô Fukuhara (1874-1943) e Ikutarô Aoyagi (1867-1943 ou 1944)
, constituíram a Nanbei Bunko (ou, Biblioteca sobre a América do Sul) em 1938.
O acervo reúne obras em línguas ocidentais, a maioria em português. Este artig
o é uma tentativa de interpretar Ryôji Noda como leitor do Brasil através da análise
das obras sobre o país por ele adquiridas e doadas à Universidade de Kobe. Da lista
de títulos doados por Noda, foi organizada uma classificação por assuntos, de modo
a encontrar os caminhos pelos quais se podem identificar os seus temas de interesse
acerca das ‘coisas’ do Brasil. Tecemos breves comentários sobre os títulos que
englobamos nas áreas de: i) direito e relações internacionais, incluindo ciência
política e diplomacia; ii) administração e economia; iii) geografia e história; iiii)
relatos de viagem; e iiiii) literatura. Um motivo por que Ryôji Noda ‘colecionou’
considerável número de livros de literatura se deve ao fato de ter sido ele
próprio um literato, tendo publicado coletâneas de poemas tanka e haiku, além de
ter traduzido poemas latino-americanos.
Atenção! O artigo não pode ser utilizado total ou parcialmente sem o expresso consentimento
do autor. A FJSP não detém os direitos sobre a obra, que pode ser protegida por direitos autorais.
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