Exclusivo teatro de bonecos de Michika Iida,
única sucessora do mestre Hoichi Okamoto,
em duas apresentações especiais
Única sucessora no mundo do mestre Hoichi Okamoto (Hyakki Dondoro),
Michika Iida vem ao Brasil para duas apresentações de seu exclusivo Teatro Yumehina.
Michika Iida vem ao Brasil para duas apresentações de seu exclusivo Teatro Yumehina.
As apresentações acontecem nos dias 12 e 13 de março, no Teatro FECAP,
localizado no bairro da Liberdade, em São Paulo.
localizado no bairro da Liberdade, em São Paulo.
Com entrada franca, os ingressos deverão ser retirados na entrada do
Teatro FECAP uma hora antes do início do espetáculo, com um limite máximo
de 2 ingressos por pessoa.Michika Iida
Teatro FECAP uma hora antes do início do espetáculo, com um limite máximo
de 2 ingressos por pessoa.Michika Iida
Natural da Província de Kagoshima, no Japão, Michika Iida viu sua vida se transformar ao assistir,
em 1997, um documentário sobre o mestre Hoichi Okamoto.
Na época, aos 25 anos de idade, era funcionária de uma empresa e morava em Kagoshima.
em 1997, um documentário sobre o mestre Hoichi Okamoto.
Na época, aos 25 anos de idade, era funcionária de uma empresa e morava em Kagoshima.
“Não tinha muito interesse por teatro, mas desde criança tinha interessepor bonecos japoneses como Ichimatsu,
máscaras de Teatro Nôe artes budistas,que era algo perto de um hobby.
Ao assistir o mestre na TV, esse sentimento eclodiu passei a assistir seus espetáculos inúmeras vezes, até desistir de meu empregoe continuar onde estou até hoje.”
Assim, naquele mesmo ano ingressou no Hyakki Dondoro e, desde então,
seguiu os passos do líder do grupo, Hoichi Okamoto, conhecido por apresentações enérgicas ao
manipular bonecos de tamanho natural.
seguiu os passos do líder do grupo, Hoichi Okamoto, conhecido por apresentações enérgicas ao
manipular bonecos de tamanho natural.
Como integrante do grupo, participou da criação das peças e dos bonecos,
bem como esteve presente em apresentações em diversos países da Europa e inclusive no Brasil.
bem como esteve presente em apresentações em diversos países da Europa e inclusive no Brasil.
De uma das vezes em que esteve no país, em 1996, lembra da descontração
e entusiasmo do público.
“Foram inesquecíveis a sintonia e o entusiasmo do público perante o ‘amor’ retratado nas peças”,
recorda.
e entusiasmo do público.
“Foram inesquecíveis a sintonia e o entusiasmo do público perante o ‘amor’ retratado nas peças”,
recorda.
Debutou nos palcos em 1998. Em 2000, se apresentou em festivais na França, Itália, Grécia.
Em 2001, criou o “Yume Ningyo Hiina” para mostrar seu próprio universo,
passando a se apresentar por todo o Japão.
Em 2006, já independente do Dondoro, começa a trilhar o seu próprio caminho,
conquistando novas fronteiras com a confecção e manipulação de seus próprios bonecos e peças.
Sua obra foi apresentada ao público pela primeira vez em Tóquio, em 2008.
passando a se apresentar por todo o Japão.
Em 2006, já independente do Dondoro, começa a trilhar o seu próprio caminho,
conquistando novas fronteiras com a confecção e manipulação de seus próprios bonecos e peças.
Sua obra foi apresentada ao público pela primeira vez em Tóquio, em 2008.
Apresentou-se nos maiores festivais de teatro de bonecos do Japão,
em Nova Iorque (EUA),
,na Turquia, além de participações em projetos colaborativos de TV, cinema, artes tradicionais e jazz.
em Nova Iorque (EUA),
,na Turquia, além de participações em projetos colaborativos de TV, cinema, artes tradicionais e jazz.
Teatro Yumehina, o teatro de bonecos de Michika Iida
Criado na década de 70, no Japão, o Teatro Dondoro, do Mestre Hoichi Okamoro,
ou Hyakki Dondoro, traz como principal característica a utilização de bonecos em tamanho natural,
que contracenavam com seu criador.
ou Hyakki Dondoro, traz como principal característica a utilização de bonecos em tamanho natural,
que contracenavam com seu criador.
“‘Hyakki’, ou espíritos sem limites, representa a ideia de que “o boneco é um recipiente
oco que recebe o espírito do ser humano”, afirmava o Mestre Okamoto, diz Michika.
oco que recebe o espírito do ser humano”, afirmava o Mestre Okamoto, diz Michika.
Embora o Japão apresente tradição em teatro de bonecos, Michiko expica as principais diferenças
entre sua arte e as demais existentes no país, como o Bunraku.
entre sua arte e as demais existentes no país, como o Bunraku.
“O estilo desenvolvido pelo mestre Hoichi Okamoto não pertence a nenhum outro gênero.
Por exemplo, enquanto no Bunraku um boneco é manipulado por 3 pessoas, os meus
são manipulados apenas por mim. Também no Bunraku, há o boneco, o recitador e
o instrumento shamisen.
No meu estilo, exceto em obras específicas, não há texto, somente música. Também no meu caso,
não exerço somente o papel de manipuladora.
Com o uso de máscaras, para que o corpo fique parecido com o boneco, contraceno com o boneco”.
Por exemplo, enquanto no Bunraku um boneco é manipulado por 3 pessoas, os meus
são manipulados apenas por mim. Também no Bunraku, há o boneco, o recitador e
o instrumento shamisen.
No meu estilo, exceto em obras específicas, não há texto, somente música. Também no meu caso,
não exerço somente o papel de manipuladora.
Com o uso de máscaras, para que o corpo fique parecido com o boneco, contraceno com o boneco”.
Após anos de estudos e dedicação ao lado de seu grande mestre, a partir de seu falecimento,
em 2010,
Michika Iida tornou-se a única representante e sucessora do Teatro Dondoro.
em 2010,
Michika Iida tornou-se a única representante e sucessora do Teatro Dondoro.
Assim, surgiu o Teatro Yumehina, da união das antigas denominações de ‘Sonho’ (Yume) e ‘
Bonecos’ (Hina),
hoje também chamado de Teatro de Bonecos de Michika Iida. Em suas apresentações,
traz expressões cênicas ímpares, a partir da presença de bonecos
de tamanho natural confeccionados
pela própria artista.
Bonecos’ (Hina),
hoje também chamado de Teatro de Bonecos de Michika Iida. Em suas apresentações,
traz expressões cênicas ímpares, a partir da presença de bonecos
de tamanho natural confeccionados
pela própria artista.
O processo de confecção, explica a artista, é iniciado pela parte da cabeça,
o que acaba determinando
o tempo de produção, que gira em torno de 2 meses.
o que acaba determinando
o tempo de produção, que gira em torno de 2 meses.
“Normalmente utilizo um boneco por peça, mas cada boneco não se limita a uma única peça,
pois trabalho novas combinações de cabeça, corpo e figurino, ampliando
as possibilidades de variação
de personagens”.
pois trabalho novas combinações de cabeça, corpo e figurino, ampliando
as possibilidades de variação
de personagens”.
Seus bonecos ganham vida no palco, bailando e atuando neste universo mágico e misterioso.